sexta-feira, 15 de outubro de 2010



NAUTICO :
Um fantasma que assustou o Náutico no início da Série B parece ter voltado a rondar os Aflitos. As expulsões, tão comuns principalmente no primeiro turno da competição. Nas últimas oito partidas, seis jogadores receberam cartão vermelho, após um hiato de nove confrontos sem nenhuma exclusão em campo. O suficiente para alçar novamente o Timbu ao posto de equipe mais indisciplinada da Segundona. Ao todo, foram 14 expulsões - oito diretas e seis pelo segundo amarelo. 



Rodrigo Pontes recebeu sete cartões amarelos e dois vermelhos Foto: Ricardo Fernandes/DP/D.A Press - 27/8/10
O interessante é que o próximo adversário do Náutico é a segunda equipe com mais expulsões na Série B. O Bahia já teve dez jogadores recebendo vermelho no campeonato, sendo seis diretos e quatro através do segundo cartão amarelo. Isso faz do jogo de amanhã, marcado para as 16h, no estádio de Pituaçu, em Salvador, mais do que um simples clássico nordestino. É um verdadeiro clássico da indisciplina. 

Mas o técnico Roberto Fernandes está tentando dar uma freada nessa série de indisciplina do Náutico.Após o último jogo, contra o América/MG, quando Zé Carlos foi expulso, ele avisou: "Isso é algo que nós precisamos trabalhar. Conversar um pouco mais, porque não é fácil, numa reta final de temporada, com um desgaste grande, você estar sempre correndo com um a menos", ressaltou o treinador.

Uma diferença entre as expulsões do primeiro turno e as do segundo está no resultado final do jogo. Na parte inicial do Campeonato, mesmo tendo jogadores excluídos de campo, o Timbu conseguiu sair com a vitória em quatro oportunidades, tendo empatado duas vezes e perdido somente uma. A história está sendo diferente agora. A equipe alvirrubra ganhou apenas duas vezes, tendo perdido outras quatro. 

O volante Rodrigo Pontes, jogador mais indisciplinado do elenco alvirrubro, com duas expulsões e sete cartões amarelos, deu uma explicação que pode elucidar essa diferença entre as duas metades da competição, e também da volta desse fantasma, já que o Timbu conseguiu ficar nove jogos sem sofrer nenhuma expulsão - do confronto como Sport até contra o Coritiba. "Acho que conta bastante o momento que equipe está vivendo. A gente até tenta controlar a ansiedade, mas às vezes acaba ultrapassando os limites", afirmou.

Assim como Roberto Fernandes, Rodrigo Pontes também fala sobre o fator físico. "Nunca é bom terminar com um jogador a menos. Você corre mais, se desgasta mais. Enfim, temos conversado bastante sobre isso, porque já estamos passando por um momento complicado e fica ainda mais difícil sair dele jogando com um a menos", disse o volante. 


Sport :

Ciro e Louzada devem formar o ataque contra o Coritiba


Ainda não é oficial, mas o nome de Adriano Louzada ganha força como o provável companheiro de Ciro no ataque rubro-negro para a partida contra o Coritiba. Ontem, os dois trabalharam juntos durante todo o treinamento comandado por Geninho, na Ilha do Retiro. Mais tarde, durante a entrevista coletiva o artilheiro da Série B reforçou a possibilidade de que Louzada deve começar o jogo entre os titulares.

Geninho comandou um treino tático, de ataque contra a defesa, o que acabou dificultando a vida de que quem queria saber como deve ficar o ataque do Sport para o jogo contra o Coxa. Mas, apesar de ter trocado os grupos várias vezes, o treinador manteve Ciro e Louzada juntos durante toda a atividade.

Na coletiva, Ciro sinalizou com a possibilidade de formar a dupla de ataque com Louzada. “Ele joga mais fixo, mais centralizado, mais no estilo de pivô. Eu vou tentar jogar como um segundo atacante, vindo de trás”, explicou. “A primeira vez que a gente treinou foi hoje (quinta-feira) e mesmo assim não foi um coletivo. Mas a gente tem que se adaptar, porque é um jogo importante”, completou, tentando minimizar o problema da falta de entrosamento entre os dois.



Salgueiro :

Salgueiro quer voar para a Série B


O Carcará vai levantar voo pela primeira vez nesta Série C. Literalmente. Diante da importância do jogo contra o Paysandu, domingo, às 9h, na Curuzu, a diretoria do Salgueiro decidiu investir no conforto. Será a primeira viagem de avião do clube na competição. Nos dias que antecederão a histórica partida - vale o acesso à Série B -, os jogadores vão desfrutar de uma estrutura nível Série A. Não se trata de luxo, entretanto. Os mais de dois mil quilômetros a serem percorridos até Belém, entre viagens terrestre e aéreas, obrigam algumas "regalias", como avião e hotel cinco estrelas. Tudo para garantir o devido descanso e tranquilidade aos atletas. A programação já está definida.

Amanhã, o técnico Cícero Monteiro comanda o último treino no Cornélio de Barros. Em seguida, terá início a longa jornada. Da saída de ônibus em Salgueiro até o desembarque por volta das 20h, no Aeroporto Internacional de Belém, será praticamente um dia inteiro de viagem. O presidente do clube sertanejo, José Guilherme, ressalta a importância do esforço. "A gente sempre procura dar a estrutura necessária para que os jogadores possam fazer o melhor trabalho dentro de campo. Qualquer investimento nesse sentido é fundamental antes de um momento tão importante. Estamos precavidos. A ideia é cumprir a risca o cronograma", afirmou.

A delegação ficará hospedada no hotel Gold Mar, classificado como cinco estrelas e localizado a cerca de 40 minutos do estádio da Curuzu, na beira do Rio Guajará. Manter o elenco afastado do epicentro do furacão foi uma precaução previamente definida. "O clima ameno é de suma importância para os atletas. Já conversamos inclusive com a direção do hotel. Queima de fogos durante a madrugada e outras coisas do tipo costumam ser práticas de algumas torcidas antes de jogos decisivos. Estamos cientes do clima que vamos encontrar em Belém", disse o presidente.

Apesar da estrutura diferenciada, o investimento do Salgueiro praticamente se resume ao pagamento de uma diária, algo em torno de R$ 6 mil, e de cinco passagens aéreas. As outras duas diárias e mais 25 passagens serão custeadas pela Confederação Brasileira de Futebol (CBF). A inédita viagem de avião precede tempos difíceis. Contra o Alecrim, no Rio Grande do Norte, por exemplo, foram 11 horas de estrada a bordo de um ônibus. Domingo, a esperança é que o Carcará voe alto também no gramado da Curuzu, e reverta o empate do primeiro jogo (1 x 1).



nautico. Ricardo Fernandes/DP/D.A Press
nautico. Ricardo Fernandes/DP/D.A Press

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