EQUIPAMENTOS SERÃO COLOCADOS NESTA SEMANA, ENTRE E CARUARU E SÃO CAETANO, VISTO QUE A REGIÃO TEVE ACRÉSCIMO DE TREMORES
Sismólogos da Universidade Federal do Rio Grande do Norte (UFRN) vão instalar novos sismógrafos (aparelhos que medem abalos sísmicos) em trechos que ficam entre as cidades de Caruaru e São Caetano, no Agreste. É que eles perceberam que houve acréscimo de abalos registrados nesta área.
O objetivo é acompanhar mais de perto as atividades sismológicas do local. Nesta segunda-feira (20), os sismólogos vão retirar o sismógrafo da cidade de Belém de Maria e instalar na nova área. Já durante este semana, os profissionais colocam, além deste aparelho, mais cinco equipamentos.
“Essas novas estações são bem mais modernas, possuem um sensor mais sensível e permitem a comunicação com a sede de monitoramento à distância com mais rapidez”, afirmou o sismólogo, Eduardo Alexandre.
O sismólogo da UFRN explicou ainda que o Brasil não sofre grandes tremores porque se encontra no meio de uma placa tectônica. Mas ela possui trincas, o que provoca pequenos movimentos. Uma das falhas geológicas sensíveis a essas pressões está exatamente na região dos tremores, é o chamado Lineamento de Pernambuco (veja na arte). Os tremores registrados nos municípios pernambucanos não têm relação alguma com os abalos que aconteceram em outras partes do mundo como o Haiti, Chile e Turquia.
Durante este ano, as cidades de Belém de Maria, Cupira e Alagoinha também sentiram sucessivos abalos sísmicos. Porém o de maior intensidade foi registrado em Alagoinha, com 3,2 graus de magnitude.
Conscientização
Os constantes tremores sentidos nas cidades do Agreste de Pernambuco são motivos para a elaboração de uma cartilha de orientações. O material foi confeccionado pela Secretaria de Ciência, Tecnologia e Meio Ambiente (Sectma), que usa uma linguagem acessível para explicar o porque desses abalos.
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