quinta-feira, 19 de novembro de 2020

Banco de DNA ajuda a identificar pessoas desaparecidas em Pernambuco

Banco de dados com perfis genéticos ajuda a identificar pessoas desaparecidas
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Banco de dados com perfis genéticos ajuda a identificar pessoas desaparecidas

Famílias de 300 pernambucanos contam com uma nova ferramenta para tentar localizar desaparecidos. Um banco de dados de DNA foi criado pela Polícia Científica de Pernambuco para fazer a identificação. Com o projeto, são comparadas informações de pessoas sepultadas como indigentes com perfis genéticos de seus parentes (veja vídeo acima).

O banco de DNA fica no Instituto de Genética Forense, na Estrada da Batalha, em Jaboatão dos Guararapes, no Grande Recife. Segundo Carlos Souza, gestor do instituto, ele é conectado aos sistemas das polícias civis de outros estados. Nas telas e bancos de dados podem estar as respostas que os parentes aguardam.

"Os familiares que reclamam ou têm parentes desaparecidos, por meio da Delegacia de Desaparecidos e Proteção à Pessoa, são encaminhados para cá ou para o IML, onde são coletadas amostras de DNA. Depois de sofrer esse processo, é obtido um perfil genético, para uma posterior comparação nesse banco de perfil genético", declarou.

Equipamento compara perfis genético de pessoa enterrada como indigente com DNA do parente — Foto: Reprodução/TV Globo

Equipamento compara perfis genético de pessoa enterrada como indigente com DNA do parente — Foto: Reprodução/TV Globo

José Cassimiro desapareceu no dia 29 de setembro de 2017, quando foi pegar insulina num posto de saúde em Camaragibe, no Grande Recife. Para Rúbia Santos, filha dele, o vazio deixado por ele piora ainda mais com as dificuldades.

"É uma dor muito grande, por meu pai ser uma pessoa muito especial, é algo que a gente não esperava. Nossa vida é ir a IML, delegacia, banco. Que eles possam fazer a busca necessária, que não só deixem arquivado, mas que vá em busca, porque não é só a nossa família que sofre. Quando nosso pai desapareceu, a gente tomou a noção de quantas pessoas estão desaparecidas, sem nenhuma notícia", disse.

Segundo o coordenador do banco genético, a análise é feita a nível nacional. "Através de um banco nacional, que fica em Brasília, administrado pela Polícia Federal, são feitas, semanalmente, comparações entre corpos e parentes que reclamam desaparecidos no Brasil inteiro", disse.

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