quarta-feira, 9 de setembro de 2020

Suspensão dos testes da vacina de Oxford contra a Covid-19: veja perguntas e respostas



A farmacêutica AstraZeneca e a Universidade de Oxford pausaram temporariamente a última etapa de testes (fase 3) da candidata à vacina contra a Covid-19. Abaixo, veja respostas para as principais perguntas sobre o tema:

  1. Qual foi o motivo da suspensão temporária dos testes?
  2. Qual foi a reação adversa no paciente?
  3. Foi a primeira paralisação dos estudos da vacina?
  4. Quando os testes devem ser retomados?
  5. O que os resultados das fases anteriores de testes mostram sobre as reações?
  6. O que disseram as autoridades do Brasil?

Veja abaixo as respostas:

1. Qual foi o motivo da suspensão temporária dos testes?

Na terça-feira (8), a farmacêutica AstraZeneca informou que o protocolo de segurança foi acionado após uma voluntária no Reino Unido apresentar uma reação adversa que poderia ou não estar vinculada à vacina.

A interrupção passou a valer também para o Brasil, de acordo com a Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) e a Universidade Federal de São Paulo (Unifesp), instituição responsável pelo estudo no país. A Unifesp informou que 5 mil voluntários brasileiros já foram vacinados.

Segundo a farmacêutica, a pausa foi voluntária "para permitir a revisão dos dados de segurança por um comitê independente". Os pesquisadores deverão investigar se reação estava realmente relacionada à aplicação da vacina.

2. Qual foi a reação adversa no paciente?

Nesta quarta-feira (9), a AstraZeneca disse não haver confirmação no diagnóstico da voluntária, segundo a agência de notícias Reuters. Segundo a farmacêutica, é incorreto relacionar a suspensão a um caso de mielite transversa, síndrome inflamatória que afeta a medula espinhal.

A mielite foi inicialmente citada em reportagem do jornal "The New York Times" na terça-feira. A mesma informação foi recebida pela pneumologista brasileira Margareth Dalcolmo após entrar em contato com pesquisadores da Inglaterra (assista ao vídeo abaixo).

Nesta quarta, o presidente da AstraZeneca, Pascal Soriot, citou que a voluntária teve sintomas associados à mielite, mas que o diagnóstico ainda estava em investigação. A informação foi divulgada pelo "STAT", site especializado em saúde que foi o primeiro em noticiar a pausa nos estudos.

Ainda de acordo com o "STAT", Soriot afirmou que se trata de uma voluntária, uma mulher, que está melhorando e provavelmente terá alta do hospital na quarta.

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