sexta-feira, 18 de setembro de 2020

Mercadinhos e lojas de construção devem R$ 1 milhão após ação contra roubos e irregularidades em impostos


Operação identificou R$ 1 milhão em notas falsas e mercadorias roubadas em Limoeiro — Foto: Sefaz/Divulgação

Operação identificou R$ 1 milhão em notas falsas e mercadorias roubadas em Limoeiro — Foto: Sefaz/Divulgação

Doze estabelecimentos comerciais em Limoeiro, no Agreste de Pernambuco, terão que pagar impostos de R$ 1 milhão por causa de produtos com tributos em situação irregular e indícios de receptação.

Segundo a Secretaria da Fazenda, a suspeita é de que essas mercadorias foram roubadas e vendidas, por preços abaixo de mercado, a mercadinhos e lojas de material de construção. Só com o pagamento desse valor, será possível regularizar os produtos, segundo o governo.

Esses estabelecimentos foram alvo de uma ação realizada, na quinta-feira (17) e nesta sexta-feira (18), pela Diretoria de Operações Estratégicas da Secretaria da Fazenda e pela Delegacia de combate ao Roubo de Cargas da Polícia Civil.

Segundo a Secretaria da Fazenda, se for comprovado o recebimento de produtos roubados, os estabelecimentos comerciais deverão responder por receptação qualificada.

Durante a fiscalização, também foram identificadas aquisições de mercadorias que tinham notas fiscais que, supostamente, foram emitidas irregularmente por empresas laranjas.

Essas empresas laranjas foram identificadas pela Polícia Civil nas operações Endosso, deflagrada em 2019, e Laranja de Pano, em 2020.

Os valores das notas fiscais identificadas nas operações, que eram distribuídas entre estabelecimentos do interior de Pernambuco, chegava a R$ 1,8 milhão.

Mercadinhos interditados

Policiais participaram de operação que interditou mercadinhos no Recife  — Foto: Secretaria da Fazenda/Divulgação

Policiais participaram de operação que interditou mercadinhos no Recife — Foto: Secretaria da Fazenda/Divulgação

Em agosto, sete mercadinhos foram interditados na Zona Oeste do Recife, durante uma operação realizada pelas Secretarias da Fazenda (Sefaz) e de Defesa Social de Pernambuco (SDS).

De acordo com o governo, foram constatadas irregularidades, sobretudo, a comercialização de produtos sem nota fiscal e com suspeita de roubo. Apreendidas, essas mercadorias estão avaliadas em R$ 200 mil.

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