Leia a íntegra da nota
"Desde o dia 1º de junho, o Governo de Pernambuco vem colocando em prática o Plano de Convivência com a Covid-19. A flexibilização das atividades econômicas e sociais com novos protocolos de higiene, distanciamento e comunicação tem sido feita de maneira gradativa e responsável com observação diária dos números da epidemia no estado. A construção de um protocolo de retomada das aulas presenciais na educação não tem sido diferente. As regras a serem observadas já foram divulgadas e o calendário de retorno permanece em aberto. Não existe ainda a definição das data para início do processo de retomada das aulas presenciais nas escolas. As imagens da apresentação do secretário de educação, Fred Amâncio, para os prefeitos mostram uma das versões de cronograma, sem que isso signifique que essas são as datas definidas. Existem outras versões com datas e cronogramas diferentes, todas ainda em discussão".
Aulas suspensas até agosto
No último dia 31 de julho o governo de Pernambuco prorrogou pela quarta vez o decreto que suspende as aulas presenciais nas instituições de ensino do Estado. Com a prorrogação, as atividades presenciais ficam proibidas até o dia 15 de agosto.
O decreto nº 48.810 foi publicado no dia 18 de março, inicialmente sem validade. Depois, o governo estipulou o prazo até o dia 30 de abril. Em seguida, até 30 de junho. Neste dia, o prazo foi prorrogado até o dia 31 de julho.
Donos de escolas particulares querem uma resposta rápida em relação ao cronograma
Os donos de instituições privadas de Pernambuco que antes defendiam o retorno a partir do dia 17 de agosto, agora não falam mas em uma data, mas querem uma resposta rápida do governo do Estado em relação ao cronograma. "A data é fundamental para nós. Mas não estamos mais sugerindo a data. Nós queremos uma definição dela pelo poder público competente", disse o presidente do Sindicato das Escolas Particulares de Pernambuco, José Ricardo Diniz.
Em resposta aos prefeitos pernambucanos que defendem uma retomada das aulas presenciais apenas em 2021, Diniz afirmou que os donos das escolas particulares são "veementemente contrários a essa tese", e que estão preparados para a volta das atividades.
O presidente do Sindicato das Escolas Particulares ainda contou que, a partir deste momento, defende cronogramas diferentes para retorno das instituições privadas e públicas."A partir desse momento nós defendemos sim. Nós tentamos ao máximo, ao extremo, mas quando a gente percebe que há respostas bem diversas daquilo que nós entendemos e defendemos aí muda de figura. A partir desse momento nós entendemos que as autoridades têm que pensar em calendários diferentes", contou.
Nenhum comentário:
Postar um comentário