Em entrevista a uma emissora de rádio, o presidente da CNI, Armando Monteiro Neto, disse que ninguém pode ignorar a posição confortável do governador Eduardo Campos, cujo governo, segundo ele, tem aprovação superior a 80%, mas fez uma advertência: "Pernambuco tem um histórico de eleições muito disputadas. Sobretudo porque o pernambucano é muito politizado e o processo eleitoral tem uma dinâmica própria. É sempre imprudente dizer que uma eleição não está resolvida de antemão".
E acrescentou: "Agora, um dado que ninguém desconhece é a posição extremamente favorável que o governador Eduardo Campos desfruta hoje. Um governo muito bem avaliado, que tem uma aprovação de mais de 80% da população. O reconhecimento por uma obra administrativa, em todas as áreas, até em áreas críticas tradicionalmente como segurança, educação, na área de saúde começamos a ter resultados importantes. E o momento que a economia do estado vive, com grandes investimentos.
Segundo Armando, a economia de Pernambuco cresce a taxas superiores da Região Nordeste e do resto do País, com recordes de geração de empregos. "Esse clima de confiança, de otimismo, diz, é evidente que vai influir decisivamente na avaliação do eleitor de Pernambuco. Acho que o governo dispõe de condições excepcionais nessa disputa, mas não subestimo os adversários e acho que devemos estar preparados para a disputa em qualquer cenário.
A cúpula do PSB começa hoje as negociações para a retirada da pré-candidatura do deputado Ciro Gomes da corrida presidencial. A pretexto de participar de comemoração pelos 50 anos de Brasília, o governador de Pernambuco e presidente nacional do PSB, Eduardo Campos, deve desembarcar na capital para um conversa com Ciro.
"Temos de atender o apelo do Ciro e resolver logo isso. Existem vários diretórios do partido nos Estados que estão parados à espera de uma solução", disse o vice-presidente nacional do PSB, Roberto Amaral. Daqui a uma semana, dia 27, a Executiva Nacional do PSB pretende bater o martelo sobre a candidatura de Ciro à sucessão de Luiz Inácio Lula da Silva.
Na contabilidade do PSB, a renúncia dele pode virar moeda de troca na negociação com o PT em alguns Estados. A candidatura de Ciro, que já dividia o partido, perdeu força nos últimos dias após nota do deputado pressionando o PSB a decidir seu futuro. A avaliação de parte da cúpula do partido é que a nota de Ciro foi "grosseira" e "deselegante".
No entanto, o vice-presidente do PSB negou que o partido esteja "negociando" com o PT a retirada da candidatura de Ciro Gomes em troca do apoio de petistas em alguns Estados. "Não existe isso. Até porque o PT tem muito pouco a oferecer hoje ao PSB."
A avaliação de parte da cúpula do PSB é que a candidatura de Ciro perdeu densidade com a polarização da eleição presidencial entre a petista Dilma Rousseff e o tucano José Serra. Um dos sinais foi o fato de Pedro Brito, ministro da Secretaria Especial dos Portos, não ter se desincompatibilizado, no início de abril, para disputar uma vaga na Câmara. Brito é ligado a Ciro - foi seu secretário executivo no Ministério da Integração Nacional, no primeiro mandato de Lula.
"Temos de atender o apelo do Ciro e resolver logo isso. Existem vários diretórios do partido nos Estados que estão parados à espera de uma solução", disse o vice-presidente nacional do PSB, Roberto Amaral. Daqui a uma semana, dia 27, a Executiva Nacional do PSB pretende bater o martelo sobre a candidatura de Ciro à sucessão de Luiz Inácio Lula da Silva.
Na contabilidade do PSB, a renúncia dele pode virar moeda de troca na negociação com o PT em alguns Estados. A candidatura de Ciro, que já dividia o partido, perdeu força nos últimos dias após nota do deputado pressionando o PSB a decidir seu futuro. A avaliação de parte da cúpula do partido é que a nota de Ciro foi "grosseira" e "deselegante".
No entanto, o vice-presidente do PSB negou que o partido esteja "negociando" com o PT a retirada da candidatura de Ciro Gomes em troca do apoio de petistas em alguns Estados. "Não existe isso. Até porque o PT tem muito pouco a oferecer hoje ao PSB."
A avaliação de parte da cúpula do PSB é que a candidatura de Ciro perdeu densidade com a polarização da eleição presidencial entre a petista Dilma Rousseff e o tucano José Serra. Um dos sinais foi o fato de Pedro Brito, ministro da Secretaria Especial dos Portos, não ter se desincompatibilizado, no início de abril, para disputar uma vaga na Câmara. Brito é ligado a Ciro - foi seu secretário executivo no Ministério da Integração Nacional, no primeiro mandato de Lula.
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