VALEU PET , OBRIGADO POR TUDO !!!!!!!
*кец на 10 мајица significa O CRAQUE DA CAMISA 10 em sérvio.
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Nascido em Majdanpek, na antiga Iugoslávia, se mudou para Nis para jogar na equipe local, o Radnički Niš. Se tornando o jogador mais jovem do futebol iuguslavo a atuar numa partida oficial, com apenas 16 anos e 15 dias de idade. Esse jogo foi em 25 de setembro de 1988.
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Teve a primeira grande chance na carreira, ao se transferir para o Estrela Vermelha de Belgrado, da capital da então Iugoslávia, ficando por lá até 1995.
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Pouco participou da campanha do título iuguslavo e do Mundial Interclubes, pois não era muito aproveitado. O time, naquela época, contava com estrelas como Dejan Savićević, por exemplo.
Após as saídas dos "medalhões", Petkovic se tornou o grande astro do time no título nacional da temporada 1994/1995. Após a conquista, foi contratado pelo Real Madrid, como uma das maiores promessas do futebol europeu naquela época.
No Real, Petkovic não foi bem. Apesar de ter marcado 2 gols em sua estréia, o meia não tinha chances com o então técnico Jorge Valdano e então foi emprestado para o Sevilla (ESP). Jogou pouco e no ano seguinte, voltou para o Real. Ainda sem chances e brigado com o técnico Fábio Capello, foi novamente emprestado, agora para o Racing Santander, onde também teve passagem apagada. Até que em 1997, aceitou o convite de jogar no Brasil, no Vitória da Bahia. Graças a uma ótima atuação que tivera contra o clube baiano, quando atuava pelo time B do Real Madrid.
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Pet chegou no Vitória com o intuito de se destacar e voltar pra Europa, porém fez mais que isso. Virou um dos maiores ídolos do clube baiano. Em seu primeiro ano, foi vice-campeão baiano e vice artilheiro. E no brasileiro de 1998 marcou 14 gols em 21 partidas. Naquela época, o São Paulo se interessou por ele e chegou a oferecer França e Dodô, promessas na época, pelo gringo.
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Na metade de 1999, Pet voltou para a Europa, dessa vez para o Veneza(ITA). Sem chances, aceitou voltar ao Brasil. No início do ano 2000, aceitou o convite de jogar no Flamengo e conquistou o estadual do mesmo ano. Marcou 2 gols em sua estréia, num 4x1 sobre o Santos no Maracanã, pelo extinto torneio RIO-SP. No segundo semestre, graças a uma parceria com a ISL, o clube carioca montou um timaço, trazendo jogadores consagrados como Gamarra, Alex, Denílson e Edílson. Porém o time não se classificou nem entre os 8 primeiros no brasileirão, antigo torneio João Havelange.
No ano seguinte, teve uma da melhores fases da carreira, sendo novamente campeão estadual e da copa dos campeões. Foi decisivo nas duas conquistas, marcando gols de falta nas finais. Contra o Vasco, um dos gols mais comemorados pelos flamenguistas. Eram 43 minutos do segundo tempo e Petkovic, que não vinha jogando bem, acertou uma linda cobrança de falta. No ângulo do então goleiro Hélton. Golaço e a conquista do tricampeonato, pela quarta vez na história do clube.
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No segundo semestre, porém, o gringo caiu de produção. Marcou apenas 4 gols no campeonato brasileiro. Contusões, indiferenças com atacante Edílson e atraso de salários interferiam no rendimento do meia. O Flamengo se salvou do rebaixamento na última rodada e foi vice-campeão da Copa Mercosul. Na decisão, Petkovic foi expulso. Em 2002, o cenário não mudou. O Flamengo fez uma péssima campanha na libertadores e o meia deixou o clube rubro-negro.
No mesmo ano, surpreendentemente o meia parou no Vasco. Começou a se destacar apenas em 2003, quando participou de quase toda a campanha do estadual daquele ano, se tornando um dos líderes da equipe ao lado de Marcelinho Carioca e Marques. Saiu antes do término, pois se transferiu para o Shanghai Shenhua, da China, após assinar um contrato de R$10 milhões.
Na China, Petkovic conquistou o campeonato nacional e na metade de 2004, retornou ao clube cruzmaltino, sendo fundamental naquela campanha. A equipe se safou do rebaixamento na penúltima rodada e o meia jogou praticamente sozinho, marcando 18 gols e distribuindo 11 assistências. Nesse mesmo ano, recebeu a "Bola de Prata" da revista Placar.
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No início de 2005, mais uma transferência para o exterior. Dessa vez para o Al-Ittihad, da Arábia Saudita. Porém, em agosto do mesmo ano, ele voltou para o Brasil, dessa vez para o Fluminense, pra fazer dupla com o meia Felipe (ex-Fla)
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Em 2006, A patrocinadora do Flu abriu os cofres pra montar um belo time, porém o clube não correspondeu. Não chegou as finais do estadual e foi eliminado nas semifinais da Copa do Brasil pelo Vasco, foi eliminado precocemente da Copa Sul-Americana e brigou até a última rodada pra não cair.
Em janeiro de 2007, chegou ao Goiás, a pedido do técnico e amigo Geninho. Porém foram poucos jogos, problemas com a diretoria e a rescisão de contrato. Meses depois, acertou com o Santos, porém amargou a reserva em vários jogos. Mesmo assim, o time do técnico Luxemburgo terminou o brasileirão daquele ano na segunda colocação.
Em 2008, chegou ao Atlético-MG como a maior contratação do clube para o ano do centenário. Pet até que foi bem, tornando-se uma estrela solitária num time que brigou pra não cair. No fim do ano, o técnico Émerson Leão, que assumia o time, dispensou o meia (fizera o mesmo no Santos, um ano antes).
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Em maio de 2009, Petkovic retornava ao Flamengo, por conta de uma dívida entre clube e jogador. Muitos achavam que era uma contratação arriscada, pois Pet estava com 36 anos e quase 6 meses sem atuar. Seu número preferido, o 10, era de Adriano. Então Petkovic passou a usar o número 43, por ter sido aos 43 minutos que o Gringo fizera aquele gol de falta em 2001. Outros diziam que o 43 era por causa do Tetratri, outros diziam que era o número de gols que ele fizera em sua primeira passagem pela Gávea.
Sua reestréia aconteceu numa vitória por 4x0 sobre o Inter no Maracanã. A partir daí, Petkovic entrava apenas nos minutos finais. Cuca, então técnico do Fla, mostrava claramente não querer contar com o gringo. Pet então passou a ter mais chances com a efetivação de Andrade como terinador. Marcou seu primeiro gol na derrota por 3x2 diante do Goiás, em Goiânia.
A partir desse jogo, Petkovic se tornou um dos principais jogadores na campanha do título brasileiro de 2009. Marcou 8 gols, sendo dois deles olímpicos e assim calou a boca dos críticos. Junto com Adriano, terminou o ano consagrado.
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Pet ainda não mostrou seu bom futebol em 2010. Se reapresentou atrasado em relação a outros jogadores e estava muito abaixo na condição física. Após a vitória por 5x3 diante do Fluminense, o meia discutiu com o ex-diretor de futebol do clube Marcos Braz e ficou afastado do time. Voltou muito mal, jogando pouco e sem as precisões nos passes e faltas. Com a saída de Adriano, voltou a utilizar a camisa 10 e reconquistou a titularidade. E após longa novela, renovou contrato com o rubro-negro até o fim de 2011.
Hoje, Petkovic é quase unanimidade entre os torcedores do Flamengo. Mesmo com 37 anos e longe do seu melhor futebol, torcedores pedem sua titularidade. Mesmo com brigas no elenco, com treinadores e dirigentes, o fato é que Pet é ídolo. Marcou um gol histórico em 2001, voltou pra ser campeão brasileiro. Não me lembro de outro estrangeiro ter feito tanto sucesso pelo clube. Me atrevo a dizer que Petkovic, hoje, é o maior ídolo do clube no século XXI (de 2001 até hoje).
NÚMEROS E CURIOSIDADE DE PETKOVIC:
- Se tornou o jogador mais jovem a disputar uma partida oficial na Iugoslávia,com apenas 16 anos.
- Marcou o milésimo gol do Fluminense em campeonatos brasileiros.
- Com 79 gols, é o estrangeiro com mais gols em campeonatos brasileiros.
- É o jogador que mais fez gols olímpicos na história (8 no total)
- Em 2009, se tornou o 5º estrangeiro a colocar seus pés na Calçada da Fama, no estádio do Maracanã.
NOME: Dejan Petkovic
DATA DE NASCIMENTO: 10 de setembro de 1972 (37 anos)
LOCAL DE NASCIMENTO: Majdanpek, na Iugoslávia
ALTURA E PESO: 1,75m / 70kg
APELIDOS: Rambo e Pet
CLUBES:
1988-1991 - RADNICKI NIS/IUG (53 jogos e 34 gols)
1991-1995 - ESTRELA VERMELHA/IUG (132 jogos e 38 gols)
1995 e 1997 - REAL MADRID/ESP (8 jogos e 1 gol)
1996 - SEVILLA/ESP (5 jogos e nenhum gol)
1996-1997 - RACING SANTANDER/ESP (8 jogos e 1 gol)
1997-1999 - VITÓRIA (90 jogos e 59 gols)
1999-2000 - VENEZIA/ITA (13 jogos e 1 gol)
2000-2002 e 2009-2010 - FLAMENGO (171 jogos e 53 gols)
2002-2003 e 2004 - VASCO (66 jogos e 28 gols)
2003 - SHANGAI SHENHUA/CHI (22 jogos e 7 gols)
2005 - AL-ITTIHAD/ARA
2005-2006 - FLUMINENSE (59 jogos e 19 gols)
2007 - GOIÁS (8 jogos e nenhum gol)
2007 - SANTOS (21 jogos e 1 gol)
2008 - ATLÉTICO/MG (32 jogos e 5 gols)
pela seleção nacional foram 7 jogos e 1 gol
TÍTULOS:
ESTRELA VERMELHA
- 2 campeonatos nacionais e 2 copas da Iugoslávia
REAL MADRID
- 1 campeonato nacional e uma Supercopa da Espanha
VITÓRIA
- 1 campeonato baiano e 1 copa do Nordste
FLAMENGO
- 1 taça Rio, 1 taça Guanabara, 2 estaduais, 1 copa dos campeões 1 campeonato nacional
VASCO DA GAMA
- 1 taça Guanabara e 1 estadual
SHANGAI SHENHUA
- 1 campeonato nacional
AL-ITTIHAD
- 1 copa Saudita
PRÊMIOS INDIVIDUAIS:
- 3 Bolas de Prata da Revista Placar (2004, 2005 e 2009)
- Melhor meia-esquerda do brasileirão 2009
- Ordem de Rio Branco 2010 (condecoração oferecida pelo Ministério das Relações Exteriores do Brasil)
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